10.06.16
A .txt ficou de “suplente” no chamado para residências na Casa do Povo em São Paulo.
Nossa proposta – agora potência – pergunta:
Como é a vida das diversas comunidades que habitam o Bom Retiro? O que se perde em nossas trocas cotidianas mediadas somente pelo dinheiro? Esse ente abstrato que trata como semelhante -equivalente- o desemelhante.
Como essa abstração e sua homegenização penetra a subjetivação e a enunciação coletivas?
Há potência de um “comum” nesse espaço? Há possibilidade de um “buen vivir” no Bom Retiro?
De origem e prática aymara e quechua o “buen vivir” não tem tradução. É palavra própria, palavra da vida indígena que no branqueamento das sociedades e da “nossa” brasilidade se perdeu, se confundiu com o viver bem-burguês….
Que as perguntas sigam…